Quando entrei para o SCALA trazia muitas expectativas e objectivos bem definidos, procurava um chão teológico sólido. Dizer que o SCALA excedeu tudo o que eu esperava é eufemismo: desde o primeiro dia se abriram caminhos e afinaram olhares.
O primeiro ano foi de uma novidade absoluta! Descobri autores, linhas de pensamento teológico e até linguagens novas. Percebi que a fé e a beleza caminham de mãos dadas, aguçando o sentido crítico para a realidade atual do cristianismo assente no aprofundamento das origens. O segundo ano foi a confirmação de que a palavra é casa. Sustento e sustentação. A experiência proporcionada de nos embrenharmos na cultura bíblica é de uma riqueza extraordinária!
A nível pessoal, é impossível passar pelo Scala sem que isso transforme profundamente a forma de viver o culto e o louvor cristão.
No contexto de uma Igreja que se quer construir em sinodalidade a formação laical assume uma importância central, para que na vivência do cristianismo se construam comunidades cada vez mais cultivadas, onde o serviço e o louvor estão assentes numa fé madura. É aqui que o SCALA se torna lugar privilegiado onde se fomenta o diálogo, onde se provoca a reflexão, onde se convida à participação e onde, inevitavelmente, a fé de cada um ganha raízes mais fundas que certamente virá a florescer e dar fruto.
Tânia Sérgio
