Fazer o Curso SCALA coincide com um Andar de Baloiço em direção ao Totalmente Outro.
Por vezes estamos tão próximos daquilo que contemplamos, vendo os detalhes, quase tocando no rosto das pessoas que lemos, nas suas histórias, experiências, como, por exemplo, quando mastigamos lá na nossa sala SCALA, as primeiras linhas da Carta de João ou numa das sessões com a Célia, de aprofundamento às parábolas de Lucas, mas, que por ser um movimento de pêndulo, tal contemplação tem o seu tempo próprio e, num piscar de vistas, já estamos a ganhar lanço para trás, que não coincide com uma desaproximação, pois apesar de nos deixarmos levar no sentido contrário, ainda estamos virados de frente para a beleza que nos é dada, e então começamos a ver mais. Saímos do detalhe e é-nos mostrado um horizonte novo, que não fazíamos a mínima ideia de que poderia existir. Horizonte este que vai desde as peripécias da história do povo de Israel à história da nossa Igreja, que vai desde as origens do fenómeno profético ao quotidiano do tempo de Jesus. E este horizonte é alargado pelas perguntas de outros, feitas ao longo da história, mas também pelas perguntas dos participantes, acompanhadas pelas dos próprios orientadores que se dão por inteiros a esta viagem.
Fazer o Curso SCALA coincide com uma Conversão. Com um partir total do micro paradigma onde habitávamos e que considerávamos perfeito, sem necessidade de mudança. Coincide com um despojar das nossas certezas, que por serem história antiga, nos vai fazer cair de joelhos face à compreensão do quão pequeninos, mas amados, que somos. Engraçado é ver que nesta queda, neste ajoelhar, nesta conversão, nunca nada nos foi imposto, nunca nenhum orientador esteve propriamente interessado e realmente preocupado com isso. Foi e é a própria Aproximação que nos desarma. Uma viagem entre companheiros que fazem a mesma experiência do nosso Eu, que se expõem, que se humilham, que partilham medos e as próprias experiências religiosas, e é neste baloiçar com outros, em que vemos ao perto e ao longe, em que fechamos e abrimos, em que questionamos e também respondemos que o nosso Velho Eu vai caindo por terra.
Fazer o Curso SCALA coincide com a antiga experiência inesperada de um pedido de namoro, onde nos vemos no ato de colocar um X no quadradinho desejado, onde um Talvez não ganha espaço. Entrar neste caminho questiona as nossas prioridades, a maneira como gerimos o tempo, as nossas rotinas de descanso, de trabalho, de leitura, de tempo em família. Implica uma totalidade de um Sim ou de um Não, onde um meio-meio afasta a contemplação da beleza do pequeno, que faz deste caminho maravilhoso de 2 anos, um caminho banal de um curso semelhante aos do passado.
Entrar na aventura deste Aprofundamento implica a Totalidade do nosso Ser, possibilita a Conversão e dá espaço para a Mesa da Partilha e do Deslumbramento em Corpo.
Marco Bártolo
Por vezes estamos tão próximos daquilo que contemplamos, vendo os detalhes, quase tocando no rosto das pessoas que lemos, nas suas histórias, experiências, como, por exemplo, quando mastigamos lá na nossa sala SCALA, as primeiras linhas da Carta de João ou numa das sessões com a Célia, de aprofundamento às parábolas de Lucas, mas, que por ser um movimento de pêndulo, tal contemplação tem o seu tempo próprio e, num piscar de vistas, já estamos a ganhar lanço para trás, que não coincide com uma desaproximação, pois apesar de nos deixarmos levar no sentido contrário, ainda estamos virados de frente para a beleza que nos é dada, e então começamos a ver mais. Saímos do detalhe e é-nos mostrado um horizonte novo, que não fazíamos a mínima ideia de que poderia existir. Horizonte este que vai desde as peripécias da história do povo de Israel à história da nossa Igreja, que vai desde as origens do fenómeno profético ao quotidiano do tempo de Jesus. E este horizonte é alargado pelas perguntas de outros, feitas ao longo da história, mas também pelas perguntas dos participantes, acompanhadas pelas dos próprios orientadores que se dão por inteiros a esta viagem.
Fazer o Curso SCALA coincide com uma Conversão. Com um partir total do micro paradigma onde habitávamos e que considerávamos perfeito, sem necessidade de mudança. Coincide com um despojar das nossas certezas, que por serem história antiga, nos vai fazer cair de joelhos face à compreensão do quão pequeninos, mas amados, que somos. Engraçado é ver que nesta queda, neste ajoelhar, nesta conversão, nunca nada nos foi imposto, nunca nenhum orientador esteve propriamente interessado e realmente preocupado com isso. Foi e é a própria Aproximação que nos desarma. Uma viagem entre companheiros que fazem a mesma experiência do nosso Eu, que se expõem, que se humilham, que partilham medos e as próprias experiências religiosas, e é neste baloiçar com outros, em que vemos ao perto e ao longe, em que fechamos e abrimos, em que questionamos e também respondemos que o nosso Velho Eu vai caindo por terra.
Fazer o Curso SCALA coincide com a antiga experiência inesperada de um pedido de namoro, onde nos vemos no ato de colocar um X no quadradinho desejado, onde um Talvez não ganha espaço. Entrar neste caminho questiona as nossas prioridades, a maneira como gerimos o tempo, as nossas rotinas de descanso, de trabalho, de leitura, de tempo em família. Implica uma totalidade de um Sim ou de um Não, onde um meio-meio afasta a contemplação da beleza do pequeno, que faz deste caminho maravilhoso de 2 anos, um caminho banal de um curso semelhante aos do passado.
Entrar na aventura deste Aprofundamento implica a Totalidade do nosso Ser, possibilita a Conversão e dá espaço para a Mesa da Partilha e do Deslumbramento em Corpo.
Marco Bártolo